quinta-feira, 2 de julho de 2009

Reflexão

O trabalho que realizei com mais facilidade foi o blog, devido à rapidez de execução e ao reduzido grau de dificuldade.
O trabalho mais complexo que realizei foi a reflexão da palestra sobre os computadores, dado que me senti muito confuso e à deriva com o tema.
Poderei melhorar a nível de construção de textos.
O momento vivido neste núcleo foi divertido e sempre com sentido de querer aprender mais.
Neste núcleo aprendi de uma forma mais aprofundada o percurso das telecomunicações, sendo este um tema bastante diversificado.

Os Telemóveis

Os Telemóveis


O telemóvel é um meio de comunicação que ao longo dos tempos sofreu sucessivas alterações e revolucionou o modo como vivemos, trabalhamos e comunicamos.
Este começou por ter uma forma monstruosa, rude e pouco funcional, comparado com os actuais telemóveis em que pesam muito menos, o tamanho é inferior e muito mais úteis. O aparecimento deste surgiu pela mão de Martin Cooper, que é considerado o pai do telemóvel, foi ele, também, a primeira pessoa que realizou a primeira chamada pública de um telemóvel. O equipamento utilizado por Cooper foi o Motorola DynaTac800X, era um telemóvel analógico de primeira geração, vinha equipado só com AMPS (Inglês Mobile Phone System), permitia unicamente fazer e receber chamadas, mas de fraca qualidade e com muitas interferências.
Hoje em dia com a inovação e revolução das tecnologias, o telemóvel passou a ter outro tipo de utilização e a desempenhar um papel muito importante, permitindo desde logo melhoria das condições móveis, maior qualidade e velocidade nas comunicações, roaming internacional, pequenas mensagens de texto, acesso à internet, GPS, tirar fotos, filmar, gravar lembretes, jogar e ouvir música entre outras funcionalidades. Inovações nunca antes imaginadas, mas não vai parar por aqui, porque com estas inovações nunca antes pensadas já podemos dizer que um telemóvel é um mini computador portátil.






· DIFERENTES USOS SOCIAIS DOS TELEMÓVEIS

Hoje em dia, antes de saber se o telemóvel permite efectuar chamadas, o consumidor prefere saber se o aparelho tem rádio, mp3, câmara fotográfica, ecrã com “não sei quantos” mega pixéis, que lhe permita ver televisão ou um bom filme, sons polifónicos e acesso à Internet para poder jogar online, entre outras coisas tão desnecessárias.Só depois interessa saber se tem uma boa capacidade de armazenamento para contactos, se permite mandar mensagens escritas e, por último, se tem as teclas necessárias para marcar um número de telefone e efectuar uma chamada.A este fanatismo tecnológico temos que somar o fanatismo consumista, e Portugal, país extremamente rico, tem um número de telemóveis superior ao número de habitantes. Para estes números, contribuem aqueles a quem não chega ter um aparelho e cuja vida, tão atribulada e preenchida, exige um telefone ligado a cada uma das redes móveis existentes, chegando a ser caricato observar a aflição de algumas pessoas ao retirarem das malas, à pressa, três telemóveis, cada um melhor que o outro, sem saberem qual deles está a dar sinal.
Para além de fazer chamadas, o telemóvel também pode servir como agenda, para viajar na Net, tirar notas, guardar fotografias, fazer filmes, servir de orientação (GPS), trabalho, lembretes para a população mais crescida e idosa. Para as crianças e adolescentes o telemóvel pode servir como material didáctico, para jogos, mensagens, música, curiosidade ou pelo simples facto do colega ter. Daí que o telemóvel tenha mais uso e importância do que simplesmente telefonar.


· O uso dos telemóveis como status social
Hoje em dia há muita gente que tem um telemóvel como meio de se diferenciar no seio social. Símbolo de independência, autonomia e até proporciona um certo status social. Muitas destas pessoas utilizam o telemóvel apenas para se afirmarem em relação aos outros, tentando mostrar a “máquina” que têm, isto é, o meu tem de ser sempre superior ao de qualquer outro.
Há pontos que diferenciam e influenciam na compra de um telemóvel, entre os quais: a autonomia, o designer, a marca, o peso e o preço.
Se os homens valorizam mais a autonomia e o peso do telemóvel, já as mulheres valorizam a dimensão e o valor do mesmo. Mas é relativamente à marca e ao design que encontramos a maior diferença.
Destacando-se também os jovens que valorizam em primeiro lugar o design e só depois a marca.
Entre tudo isto, pode constatar-se que o uso do telemóvel serve apenas para a maior parte da população se afirmar e se considerarem melhores que os outros.

· As evoluções futuras no uso do telemóvel
O grande problema das novas tecnologias, em geral, e do telemóvel, em particular, é exactamente aquilo que parece ser a sua grande vantagem: o permanente e imediato contacto. O paradigma social, cultural e laboral mudou completamente em 10 anos. Agora é difícil o isolamento que, por vezes, tanta falta nos faz; é criticável que se demore a responder ou dar um parecer no trabalho mais do que uma manhã ou uma tarde (quando não são 5 minutos); é difícil manter uma conversa com alguém sem interrupções. Estamos permanentemente a trabalhar.
O efeito dos telemóveis, que tenderão a perder este nome com o cada vez maior afastamento em relação quer aos telefones, quer aos nossos conceitos de mobilidade, será cada vez mais poderoso. Passará da nossa mão, onde existe ainda como objecto autónomo, para a nossa roupa, para todo o lado.
Poderão até ser os nossos olhos, as nossas pernas, a nossa felicidade. Esta evolução potenciará um novo mundo de relações humanas e sociais. O provável é que, quanto mais os aparelhos se aproximarem das fontes dos nossos sentidos, mais se moldarão à sua hierarquia e às suas fragilidades. Ficaremos cada vez mais presos à visão, o nosso mais enganador sentido, ficaremos cada vez mais dependentes de um objecto, que controla aquilo que somos e tudo o que vemos e sentimos. Poderá até pensar-se que com a comodidade a que as pessoas se entregam ao uso do telemóvel, os pobres do futuro talvez poderão resolver a sua situação económica carregando em alguma tecla do seu aparelho.







· Identificar os componentes principais de um telemóvel
Os telemóveis actuais, normalmente muito elegantes e apelativos, integram um conjunto de elementos que foram concebidos e fabricados em empresas que possuem tecnologia muito evoluída.
Para além dos componentes físicos que o telemóvel possui, software adequado para este funcionar.
Com o aparecimento de telemóveis com novas potencialidades, tem surgido também no mercado um conjunto de acessórios e dispositivos que permitem outras formas de utilizar o telefone e evitam a exposição directa da cabeça às radiações como, por exemplo, os auriculares bluetooth e o kit mãos livres….
Um microfone microscópico detalhe de imagens e sons mais detalhadas
Um altifalante – é um dispositivo que converte um sinal eléctrico em ondas sonoras
Um ecrã de cristais ou plasma;
Um teclado;
Uma antena;
Uma bateria;
E uma placa de circuitos


· As novas tecnologias de funcionamento do telemóvel (GSM, GPRS, 3G)

GSM:
Primeira rede a efectuar chamadas num modelo digital;
Grande capacidade de realização de mensagens escritas;
Grande capacidade de realização de chamadas internacionais – ROAMING;
Aumento da capacidade de transmissão de dados;

GPRS

Tecnologia que aumenta as taxas de transferência de dados nas redes GSM existentes;
Acesso imediato e permanente para captação de dados;
Rede mais activa e rápida;
Envio de mensagens texto;
Animação cores, sons e imagens em tempo real;

3G
Características de Multimédia;
Leitura de Vídeos;
Músicas
Envio e recepção de e-mails;

· As relações fundamentais entre as características gerais das ondas electromagnéticas
A radiação electromagnética é uma forma de energia invisível, que se transmite através de ondas (ondas electromagnéticas).
Somos “obrigados” a conviver com a radiação electromagnética pois ela está presente, desde logo, no sol, fonte natural desta radiação.
O desenvolvimento tecnológico trouxe consigo novas e variadas fontes de radiação electromagnética, como por exemplo as linhas de alta tensão, as antenas de telecomunicações (rádio, televisão, telemóveis), aparelhos médicos (raios X, radioterapia), os electrodomésticos (micro-ondas, monitores, televisores) e a última das necessidades, o telemóvel.
A questão muitas vezes colocada é se a radiação electromagnética faz mal à saúde. A resposta é muito difícil ou mesmo impossível, pois depende essencialmente da qualidade e quantidade da exposição, ou seja, andar ao sol não faz mal, mas se ficarmos muitas horas na praia o resultado mais provável será sofrer queimaduras na pele.Os problemas levantados constantemente pela comunicação social em relação às antenas dos telemóveis e aos próprios telemóveis, com novos estudos, a maior parte de fraco valor científico, vão contra o conhecimento actual em relação ao problema.Portanto, desde há muito que nos encontramos expostos na nossa vida diária a níveis de radiação electromagnética muito superiores aos telemóveis e às suas antenas. Relativamente às antenas de telemóveis, apesar da radiação na origem ser de 600 Watts, com uma distância de apenas alguns metros terá uma emissão insignificante, pois a radiação diminui muito com a distância à origem. No caso dos telemóveis, a radiação pode atingir um máximo de dois Watts para o sistema GSM (2ª geração) e um Watt para o sistema UMTS (3ª geração).


Conclusão

Se por enquanto o telemóvel é, além de um dispositivo de comunicação, uma agenda, um despertador, uma calculadora, uma máquina fotográfica, uma rádio etc., num futuro próximo ele será também, para uma parte significativa dos indivíduos, um computador, uma plataforma de ligação à Internet, um arquivo de ficheiros, uma câmara de vídeo, uma televisão, etc.
A análise em relação ao lugar dos telemóveis na transformação da vida social necessita de ser enquadrada no seio de uma envolvente mais alargada, centrada no desenvolvimento da Sociedade. Se actualmente determinados serviços tais como a utilização da Internet através do telemóvel, ou o visionamento de televisão, são ainda pouco usados (devido não só ao seu custo, que permanece relativamente alto, mas também por limitações de ordem tecnológica), no futuro a tendência é o desenvolvimento de uma plataforma comum, móvel, que concentre todas estas práticas, para isso pode considerar-se que o telemóvel será o objecto do futuro.

Visita à Rádio

Rádio
1- Qual o objectivo pelo qual a rádio foi criada? Há concretização desses objectivos?
2- Qual o papel que querem ocupar na sociedade? Informativo, didáctico, ou apenas lazer?
3- Será que a rádio consegue subsistir sem a publicidade e a propaganda? Que outros meios de subsistência tem para além destes?
4- Há alguma técnica de marketing por vocês utilizada para terem maior expressão/expansão?
5- Em que medida a publicidade condiciona o impacto da rádio nos seus ouvintes?
6- Uma vez que a rádio é um meio de comunicação oral, que cuidados têm na selecção das notícias que passam? As notícias podem considerar-se credíveis?
7- Qual a sua opinião relativamente ao sensacionalismo jornalístico?
8- Há preocupação em fazer chegar as notícias a algum tipo de público-alvo? Porquê essa preocupação?
9- Que tipo de notícias privilegiam?
10- Que tipo de programas tem maior adesão por parte dos ouvintes?






Na visita realizada à Rádio Barcelos na última quarta-feira dia 17 de Junho, ficámos a saber as diferentes formas de trabalhar, a composição das suas instalações, os seus colaboradores e de tudo um pouco relacionado com ela.
A Rádio Barcelos nasceu há 25 anos, e os seus primeiros 5 anos foram como rádio pirata. No início as pessoas trabalhavam nesta rádio única e exclusivamente por carolice, nesse tempo era uma rádio com uma magia diferente da de hoje e rudimentar, no entanto, hoje em dia há mais facilidade a nível de meios.
Esta rádio teve uma evolução positiva inicialmente, com um bom top de audiências, mas também ela passou por um tempo um pouco amargo, tendo mesmo estado a beira da falência, foi recuperada por alguns investidores poderosos e neste momento não tem o intuito de dar lucro. Sendo considerada por muitos como a rádio coqueluche de Barcelos e por parte da direcção insere-se na linha social-democrata. Cada pessoa que queira realizar algum tipo de programa tem livre acesso por parte da entidade que a gere, podendo fazer programas livres, ao seu critério e gosto, isto é, naturalmente dentro dos parâmetros meramente aceitáveis. Uma das razões do seu sucesso e força para evoluir é a forma e número de ouvintes que diariamente participam nos directos por eles realizados, não deixando de se tornar numa rádio personalizada.
O seu sucesso não passou despercebido e como tal chegaram a receber alguns convites de rádios com maior expansão, no sentido de colaborarem e realizarem protocolos com elas.
Através da internet conseguem saber o número de ouvintes que estão a acompanhar a emissão. Basicamente passam música Portuguesa e pode ouvir-se além fronteiras como meio de orgulho dos emigrantes e demais pessoas, têm perante a sociedade um papel principalmente informativo e de divulgação.
A rádio tem como único meio de subsistência a publicidade, estando completamente dependente deste meio, visto que não utiliza qualquer outro meio de marketing. Por isso acaba por condicionar, de alguma forma, o número de ouvintes devido ao uso excessivo deste meio. Para recolherem benefícios da melhor forma, utilizam a publicidade nas horas chave do dia, isto é, aproveitam as primeiras horas do dia onde apanham as pessoas no caminho para o trabalho entre as 6 e 8 horas da manhã, a hora do almoço e ao fim do dia, por volta das 6 e 8 horas onde as pessoas conseguem estar mais livres e disponíveis para tal.
Um dos tipos de programas que maior adesão tem por parte dos ouvintes é a nível de discos pedidos com cerca de três horas diárias, pois tem um tipo de público-alvo com um elevado número de audiências, onde captam a atenção dos ouvintes das fábricas em que estes participam muito em directo pelo telefone, pois gostam da música Portuguesa que passa ex: Quim Barreiros, e também pela forma como participam mandando cumprimentos para a família, amigos entre outros.
Relativamente ao tipo de notícias que lançam para o ar, estes recebem um relatório da Polícia e GNR com tudo o que acontece, recebem também dos bombeiros e de influências de colegas em outros meios de comunicação que lhes fornecem dados sobre os acontecimentos mais marcantes em volta do concelho. Divulgam também futebol, eventos, festas a nível do concelho entre outros.
A opinião que a rádio tem em relação ao sensacionalismo jornalístico que muitas vezes é utilizado por muitos meios de comunicação, é que passa apenas o importante, pois algo mais do que isso pode trazer condicionantes tanto a nível das pessoas em questão, como de forças militares em caso de investigação, podendo alterar o curso das investigações. Mas no entanto as mais chocantes e marcantes vendem mais e por isso são puxadas e descritas nas primeiras páginas.
Para terminar qualquer notícia ou programa que passe na rádio fica gravado durante trinta dias para qualquer tipo de averiguação ou interesse de qualquer cidadão que assim o desejar.